EUPHORBIACEAE

Tetrorchidium rubrivenium Poepp.

LC

EOO:

4.907.130,027 Km2

AOO:

368,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

A espécie não é endêmica do Brasil, com registro no Perú (Secco, 2003). Aqui, ocorre nos Estados das regiões Norte (Roraima, Amazonas, Acre), Nordeste (Bahia), Sudeste (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro) e Sul (Paraná, Santa Catarina) (Cordeiro et al., 2012). Smith et al. (1988) indicam a ocorrência desta espécie no Estado do Rio Grande do Sul.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Rafael Augusto Xavier Borges
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

<i>T. rubrivenium</i> possui ampla distribuição, com diversas subpopulações conhecidas ao longo desta e uma população global com mais de 50.000 indivíduos.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita originalmente na obra Fl. Bras. 11(2): 512. 1874., a espécie se diferencia das outras congêneres pelas folhas com ápice agudo e flores estaminadas dispostas em glomérulos de muitas flores. Apresenta maior semelhança com T. macrophyllum, mas destaca-se facilmente por apresentar as folhas glabras, ápice agudo, as flores estaminadas com sépalas glabras externamente, dispostas em glomérulos de muitas flores, pouco espaçados na inflorescência (Secco, 2003). É popularmente conhecida como "canemoçu" (Iza, 2002).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim
Detalhes: Suas populações já foram descritas como frequentes a pouco frequentes (CNCFlora, 2011). Em estudo fitossociológico realizado por Gomes et al. (2004) na Reserva Ecológica de Trabiju (SP), a espécie apresentou baixa dominância e poucos indivíduos. Em estudo realizado no Parque Botânico Morro do Baú, a espécie apresentou três indivíduos em parcela de 1 ha (Iza, 2002). A espécie apresenta Tempo de Geração de cerca de 10 anos, conforme estimado por CNCFlora (2011) para espécies de porte arbóreo.

Ecologia:

Biomas: Amazônia, Mata Atlântica, Caatinga
Fitofisionomia: Florestas Ombrófilas Densas, na beira de brejos, matas de Restinga (Sobral et al., 2009; CNCFlora, 2011)
Habitats: 1.5 Subtropical/Tropical Dry, 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland
Detalhes: Foi considerada uma árvore representativa típica de dossel (c. de 25 m de altura) (Pasetto; Martins, 2009). Apresenta fruto do típo capsulóide com sementes ariladas, sendo consideradas zoocóricas (Iza, 2002).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
A espécie foi considerada "Rara" (R) de acordo com os critérios de raridade adotados em avaliação de risco de extinção empreendida para a flora do Estado do Paraná (SEMA/GTZ-PR, 1995).
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
A espécie possui registros dentro dos limites de diversas unidades de conservação (SNUC). Entre elas: Parque Nacional Monte Pascoal, BA, Parque Estadual Carlos Botelho, Parque Estadual Xixová-Japuí, Parque Estadual Ilha do Cardoso, Parque Estadual Serra do Mar, SP; Área de Proteção Ambiental de Cairuçú, RJ, Parque Municipal Arthur Thomas; Parque Estadual Mata dos Godoy, Estação Ecológica Juréia-Itatins, PR, Floresta Nacional do Ibama, SC, entre diversas outras ao longo de sua ampla área de distribuição (CNCFlora, 2011).